Formação
Na companhia de Paulo
Discípulos fazem discípulos
Os objetivos do Ano Santo Paulino são vários: conhecer melhor São Paulo, “ouvir” o Apóstolo lendo, estudando e meditando seus escritos, aprendendo dele o segredo de seu grande amor por Cristo, pelo Evangelho, pela Igreja, pela missão. Enfim, temos o convite para passar um ano inteiro na companhia de São Paulo. Uma ótima companhia, que nos fará muito bem.
Boa proposta para o Ano Santo é ler cada dia um trecho dos Atos dos Apóstolos, que narram a conversão e as viagens missionárias de Paulo; ali aparece bem a personalidade do Apóstolo, que não deixa de impressionar, assim como sua radical conversão depois daquele encontro inesperado e forte com Cristo às portas de Damasco. Muitas pessoas, ao longo da história do cristianismo, foram marcadas pelo exemplo de Paulo e pelos ensinamentos de suas cartas. Ele é uma testemunha qualificada de Cristo e do Evangelho, um instrumento escolhido “a dedo” para levar o nome de Cristo às nações (cf At 9,15).
Além de ler os textos paulinos, também é interessante ler algo sobre esses escritos; não faltam bons estudos e comentários nas livrarias católicas. A CNBB, através da Comissão Bíblico-Catequética, aconselha especialmente, para este ano, a leitura e o estudo da 1ª. Carta aos Coríntios. Mas também é útil ler algum bom livro sobre o próprio Paulo e seu exemplo de discípulo e missionário de Jesus Cristo.
Na Igreja de Cristo existe uma lógica, como bem disse o papa Bento XVI: a fé cristã não é fruto de um raciocínio bem construído ou de uma grande idéia moral; nem decorre necessariamente do conhecimento de uma doutrina, por mais bela e verdadeira que ela seja. A fé é adesão a Deus e nasce do encontro com a pessoa real e viva de Jesus Cristo, revelador de Deus. Assim aconteceu com os apóstolos durante a vida de Jesus; foi assim também para os cristãos ao longo da história, como lemos na vida de grandes santos, como S.Agostinho, S.Francisco, S.Inácio de Loyola e tantos outros.
O exemplo mais conhecido e notório é a conversão de São Paulo (cf At 9). Ele encontrou Cristo de maneira surpreendente: Enquanto perseguia os cristãos, ouviu a voz que o interpelava: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” Caído ao chão e cego, por causa da luz fortíssima que o envolveu, ele quis saber quem o chamava desse modo: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues”. Paulo, na verdade, perseguia os cristãos, mas ouviu que o próprio Jesus é que se sentia perseguido. Imediatamente, ele se colocou em atitude de escuta: “Senhor, que queres que eu faça?”
A partir daí, sua vida ficou marcada por esse encontro com Jesus Cristo ressuscitado e com os cristãos, que são como os membros do corpo de Cristo ressuscitado. Paulo acolheu o Evangelho e dedicou toda a sua vida a Cristo e ao anúncio do Evangelho. Não teve mais outra meta na vida, senão testemunhar a misericórdia que ele próprio encontrou e anunciar a salvação de Deus para todos. Dedicou as suas energias para levar o nome de Cristo a todos, sem medir esforços nem cansaços. Nem mesmo a vida lhe importava mais, contanto que Cristo fosse anunciado e acolhido.
Discípulos fazem discípulos. Desde que Jesus chamou os primeiros apóstolos, esses mesmos foram falando do Mestre para outros e levando, com alegria e entusiasmo, seus amigos e companheiros a Jesus. E desde que Jesus enviou os apóstolos ao mundo para fazerem discípulos no meio de todos os povos (cf Mt 28,19), até nossos dias, também continuou assim: discípulos fazem discípulos. A Igreja nos faz um pedido insistente para sermos, de maneira renovada, discípulos e missionários de Jesus Cristo, num contexto cultural onde o testemunho da fé já não passa mais automaticamente de geração em geração.
“A Igreja cresce por atração”, disse o Papa em Aparecida. Discípulos tornam-se missionários. Assim sempre aconteceu na história de nossa fé. Os amigos de Jesus, que se deixaram atrair por ele, levaram seus amigos a Jesus: seus maridos ou esposas, seus filhos, parentes, colegas de estudos ou trabalho, vizinhos, companheiros de férias ou viagens, também pessoas desconhecidas, que intuíram a beleza e a alegria da experiência dessa amizade com Jesus Cristo, “caminho, verdade e vida”.
No Ano Paulino, na companhia de Paulo e tendo-o como mestre e testemunha da fé, deixemo-nos contagiar por ele, como Lucas, Marcos, Dionísio, Timóteo, Lídia, Tito, Silas, Áquila, Priscila e tantos outros. A companhia e o exemplo de Paulo, durante este ano jubilar, poderão nos ajudar. Ele já levou muitos a Jesus Cristo. E continuará a fazê-lo ainda hoje...
Discípulos fazem discípulos
Os objetivos do Ano Santo Paulino são vários: conhecer melhor São Paulo, “ouvir” o Apóstolo lendo, estudando e meditando seus escritos, aprendendo dele o segredo de seu grande amor por Cristo, pelo Evangelho, pela Igreja, pela missão. Enfim, temos o convite para passar um ano inteiro na companhia de São Paulo. Uma ótima companhia, que nos fará muito bem.
Boa proposta para o Ano Santo é ler cada dia um trecho dos Atos dos Apóstolos, que narram a conversão e as viagens missionárias de Paulo; ali aparece bem a personalidade do Apóstolo, que não deixa de impressionar, assim como sua radical conversão depois daquele encontro inesperado e forte com Cristo às portas de Damasco. Muitas pessoas, ao longo da história do cristianismo, foram marcadas pelo exemplo de Paulo e pelos ensinamentos de suas cartas. Ele é uma testemunha qualificada de Cristo e do Evangelho, um instrumento escolhido “a dedo” para levar o nome de Cristo às nações (cf At 9,15).
Além de ler os textos paulinos, também é interessante ler algo sobre esses escritos; não faltam bons estudos e comentários nas livrarias católicas. A CNBB, através da Comissão Bíblico-Catequética, aconselha especialmente, para este ano, a leitura e o estudo da 1ª. Carta aos Coríntios. Mas também é útil ler algum bom livro sobre o próprio Paulo e seu exemplo de discípulo e missionário de Jesus Cristo.
Na Igreja de Cristo existe uma lógica, como bem disse o papa Bento XVI: a fé cristã não é fruto de um raciocínio bem construído ou de uma grande idéia moral; nem decorre necessariamente do conhecimento de uma doutrina, por mais bela e verdadeira que ela seja. A fé é adesão a Deus e nasce do encontro com a pessoa real e viva de Jesus Cristo, revelador de Deus. Assim aconteceu com os apóstolos durante a vida de Jesus; foi assim também para os cristãos ao longo da história, como lemos na vida de grandes santos, como S.Agostinho, S.Francisco, S.Inácio de Loyola e tantos outros.
O exemplo mais conhecido e notório é a conversão de São Paulo (cf At 9). Ele encontrou Cristo de maneira surpreendente: Enquanto perseguia os cristãos, ouviu a voz que o interpelava: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” Caído ao chão e cego, por causa da luz fortíssima que o envolveu, ele quis saber quem o chamava desse modo: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues”. Paulo, na verdade, perseguia os cristãos, mas ouviu que o próprio Jesus é que se sentia perseguido. Imediatamente, ele se colocou em atitude de escuta: “Senhor, que queres que eu faça?”
A partir daí, sua vida ficou marcada por esse encontro com Jesus Cristo ressuscitado e com os cristãos, que são como os membros do corpo de Cristo ressuscitado. Paulo acolheu o Evangelho e dedicou toda a sua vida a Cristo e ao anúncio do Evangelho. Não teve mais outra meta na vida, senão testemunhar a misericórdia que ele próprio encontrou e anunciar a salvação de Deus para todos. Dedicou as suas energias para levar o nome de Cristo a todos, sem medir esforços nem cansaços. Nem mesmo a vida lhe importava mais, contanto que Cristo fosse anunciado e acolhido.
Discípulos fazem discípulos. Desde que Jesus chamou os primeiros apóstolos, esses mesmos foram falando do Mestre para outros e levando, com alegria e entusiasmo, seus amigos e companheiros a Jesus. E desde que Jesus enviou os apóstolos ao mundo para fazerem discípulos no meio de todos os povos (cf Mt 28,19), até nossos dias, também continuou assim: discípulos fazem discípulos. A Igreja nos faz um pedido insistente para sermos, de maneira renovada, discípulos e missionários de Jesus Cristo, num contexto cultural onde o testemunho da fé já não passa mais automaticamente de geração em geração.
“A Igreja cresce por atração”, disse o Papa em Aparecida. Discípulos tornam-se missionários. Assim sempre aconteceu na história de nossa fé. Os amigos de Jesus, que se deixaram atrair por ele, levaram seus amigos a Jesus: seus maridos ou esposas, seus filhos, parentes, colegas de estudos ou trabalho, vizinhos, companheiros de férias ou viagens, também pessoas desconhecidas, que intuíram a beleza e a alegria da experiência dessa amizade com Jesus Cristo, “caminho, verdade e vida”.
No Ano Paulino, na companhia de Paulo e tendo-o como mestre e testemunha da fé, deixemo-nos contagiar por ele, como Lucas, Marcos, Dionísio, Timóteo, Lídia, Tito, Silas, Áquila, Priscila e tantos outros. A companhia e o exemplo de Paulo, durante este ano jubilar, poderão nos ajudar. Ele já levou muitos a Jesus Cristo. E continuará a fazê-lo ainda hoje...
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