QUÍMICA DO AMOR

Não é de se admirar que hoje, no século das definições, não se chegue a um consenso sobre o que significa o amor! A última novidade neste assunto é a definição da "química do amor", que mereceu espaço na revista “Time” e nas maiores revistas do mundo inteiro.
A "química do amor" passou a explicar a lendária crise dos sete anos, os divórcios que ocorrem após os quatro ou cinco primeiros anos do casamento, os desafetos entre os cônjuges, que se casaram, segundo a teoria dos pesquisadores, no auge da produção dos hormônios que provocam e sustentam a paixão.
É incrível ver como as pessoas que hoje se vangloriam de ser tão esclarecidas mas se deixam levar por visões parciais como a da "química do amor" e, pior, como as absolutizam, como se abrangessem toda a verdade.
Se um pesquisador se desse ao trabalho de pesquisar o que acontece com a química do meu organismo enquanto escrevo este artigo, ou com a do seu enquanto o lê, registraria com certeza algumas alterações químicas que tornam possíveis ambas as atividades. O mesmo se diria do fato banal de alimentar-se ou de dormir, de assistir a um filme romântico, ou de aventura, ou uma comédia. Cada uma destas atividades provoca e ao mesmo tempo é alimentada por um processo bioquímico que as faz possível e as sustenta.
Assim, definir o amor como uma cadeia bioquímica seria o mesmo que reduzir qualquer atividade do ser humano a processo semelhante, o que o reduziria a algo semelhante a uma robotizada proveta ambulante.
O homem não é somente corpo, nem somente psiquismo. O homem é também alma. E também imagem e semelhança de Deus que é amor. Aí está o segredo. Aí, também, a chave do discernimento. É amor tudo o que se aproxima da maneira que Deus ama. É desamor tudo o que se distância dela.
Foi o próprio Deus quem colocou no homem e na mulher o desejo de se encontrarem, o amadurecimento do conhecimento mútuo, a expressão do amor através de mil pequenos atos e através do sexo no tempo devido.
Foi o próprio Deus que os fez complementares um do outro e, por isso mesmo, complementares entre si. Foi Deus quem estabeleceu os processos psicológicos e fisiológicos cuja química contribuiria para a manifestação plenamente humana de seus sentimentos, a fim de que todos pudessem ver e viver o seu amor manifestado na história concreta de cada homem e da humanidade inteira. A estes elementos, porém, Deus acrescentou um fator muito além da compreensão científica: o “fator Deus”.
É de São Tomás de Aquino a afirmação de que Deus é amor em ato. Deus é a própria ação de amar, é o amar em pessoa e o amor em pessoa. Quando nos fez à sua imagem e semelhança, imprimiu em todo nosso ser (corpo, alma, psiquismo) a sede e capacidade de amar. É-nos possível, então, por graça e por sermos filhos de Deus, amar a Deus, a cada irmão, a nós mesmos e a uma pessoa do outro sexo, que se torna para nós especial entre outras.
São Paulo define o amor como o ato de vontade que se manifesta na permanente bondade, paciência, perdão, humildade. Mas, e aquela pessoa especial? A ela ama-se também com os critérios de São Paulo em I Cor 13? Claro que sim! Se não, não é amor que vem de Deus. “Aquela pessoa”, porém, é feita especial para você pelo próprio Deus.
É fácil e desejável amá-la, é bom estar com ela, conhecê-la, crescer juntos, caminhar juntos para a vontade de Deus. E a vontade de Deus, algumas vezes, é que se esteja junto com ela para sempre: ela nos complementa, nos abre para Deus e para os outros, nos leva a servir melhor a Deus e aos outros, nos faz mais livres, mais gente, mais filhos de Deus. Estes são os sinais de um amor que vem de Deus.
Lógico. Quanto mais o relacionamento amadurece, mais cresce É entre os dois a definição de amor se de São Paulo. No entanto, no amor que amadurece, em Deus, não existe esta mentira que o mundo inventou ao dizer que tudo se torna chato e monótono. Não! O amor que cresce em Deus, (além e exatamente por que) cresce segundo os critérios de São Paulo, continua a crescer na vontade de ficar com o outro, no reconhecimento de que o outro é especial para você. A nossa "pessoa especial" complementa e nos abre para Deus e para os outros cada vez mais, ajuda-nos a ser cada dia mais livres. Atrai-nos por sua beleza cada dia mais madura, por ser quem é, por ser parte de nós, reflexo de Deus na nossa vida.
O amor de verdade, aquele que vem do Amor em Ato, não é para gente medíocre, que quer e tem tudo fácil, nas mãos.
O amor que vem de Deus e que une as pessoas para sempre custa um preço que o homem inoculado pelo veneno mediocrizante e degradante da mentalidade hoje reinante não pode pagar.

Fonte: Shalom

1 comentários:

Jonas Beto Rompkovski disse...

Olá amigos!!!

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